sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Mel Fronckowiak leva milhares de fãs ao último dia da Fliporto



Com platéia repleta de crianças e jovens, a noite de encerramento do braço Fliporto Nova Geração foi tomada pela ansiedade e gritos de “Mel, eu te amo”. A miss, atriz, cantora e escritora, Mel Fronckowiak, veio a Feira falar sobre o processo de criação literária do seu “Inclassificável”, primeira obra da agora escritora, que descreve as percepções e histórias que viveu durante suas viagens.

Com mesa intermediada pela editora do Correio da Paraíba, Márcia Schuk, o bate-papo, com a missão de falar sobre literatura para jovens, aconteceu sobre ouvidos e olhares. Foi quando a personagem Carla, da novela Rebeldes, deu lugar a autora, que respondeu as perguntas da jornalista.

Márcia - Você esperava tanto sucesso do livro?
Mel – Esperar a gente não esperava tanto, mas a gente não sai de casa para perder o jogo. Tínhamos muita vontade que isso acontecesse. Ficamos muito felizes.


Márcia – Você descreveu em trecho do livro cenas típicas do NE. O que te levou a descrever estas cenas?
Mel – Nós geralmente esquecemos um pouco o além das nossas janelas. Quando eu percebi isso, tive que esquecer um pouco do meu universo. Desacomodar o meu olhar do mundo foi quando resolvi dividir meu olhar mágico com as pessoas.

Márcia – No momento da sua produção seus colegas sabiam?
Mel – Sim. Às vezes terminava o show e no lugar de sair com eles eu ia dar vida as minhas ideias através das palavras. Eles me apoiaram desde o primeiro.

Márcia – E depois de escrito, qual foi o processo até chegar à editora?
Mel – O processo foi longo. Recebi um primeiro não. Mas não desisti e fui em busca de uma editora e pessoas que acreditassem no meu projeto. Foi quando nasceu a Rubra, editora que surgiu junto com a Mel escritora.

Márcia – Como esse material foi organizado?
Mel – A editora foi a responsável pela organização para que os textos se tornassem livro.

Márcia – Vocês usaram recursos gráficos diferentes em sua edição. Como páginas pretas entre brancas. Como foi que surgiu essa proposta?
Mel – A estrada é meu fio condutor para escrita. E as páginas pretas, por exemplo, são exatamente os trechos que desenvolvi durante minhas viagens. As passagens nas páginas pretas são convites para que os leitores continuem indo na leitura.

Márcia – Você incentiva a escrever poesia em sua página no twitter. Como é essa sua relação com os fãs?
Mel – As pessoas ultimamente brigam com a tecnologia. Mas resolvi fazer o caminho contrário quando percebi que tinha mais de um milhão de seguidores no twitter. E me determinei a escrever coisas além da rotina de maquiagem, comidas e viagens. Entre elas, incentivar a leitura e a aproximação a literatura.

Márcia – O que é literatura para você?
Mel – É a capacidade que o texto tem de me emocionar.

No final da conversa, a pedido dos fãs, além de incentivar que seus leitores leiam mais e se aproximem dos livros, Mel realizou a leitura de um trecho da sua edição. “Que o estático pode ser inquietude”, e foi nesse clima de inquietude que os jovens seguiram para 4ª Feira do Livro, onde Mel participou de uma noite de autógrafos.

Foto: Beto Figueiroa
Data: 17-11-2013
Ass: FLIPORTO 2013, Feira do lvro. Fila de fas esperando Mel Fronckowiak.

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