quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

WEB ChaMel:

(Os capítulos sinalizados por esse símbolo podem ter conteúdo inadequado para algumas idades.)
Narrado por Mel
As mãos de Chay percorriam por todas as partes acessíveis do meu corpo e por alguns momentos eu confesso que havia me esquecido como isso era bom. Muito bom. Ele me deixava enlouquecida de desejo, tesão, excitação, necessidade e amor. Seus lábios, suas mãos, seu cheiro, sua pele, seu calor, seu corpo… Não sei o que me causava pior efeito, ou melhor, dependendo do ponto de vista.
Ele tirou provocativamente o meu baby-doll fitando o meu corpo de cima a baixo e mordendo o lábio inferior enquanto me analisava e me deixava ainda mais molhada. A minha vontade era tão grande que eu agilizei para tirar sua roupa, que agora já se encontrava em algum lugar pelo quarto. Lugar esse que eu não tenho a mínima ideia. Minhas mãos apreciavam todas aquelas curvinhas de seu abdômen. Oh céus, se existe alguém mais gostoso que o Chay, a mulher que pode desfrutar isso realmente tem sorte.
Seus lábios passeavam pela minha barriga, depois de ter feito um longo caminho pelas outras partes do meu corpo. Além de me torturar com seus beijos molhados, ele ainda assoprava o local e isso me fazia arrepiar completamente. Ele tirou meu sutiã com um pouco de dificuldade, mas antes que eu pudesse ajuda-lo o mesmo descobriu onde ficava o fecho, que era na parte da frente. Meus seios eram beijados, mordiscados e massageados agressivamente e a dor causada por essas ações era uma das mais gostosas e prazerosas que eu já senti. Descobrindo meu lado masoquista.
Ele voltou à atenção para a minha barriga e desceu os lábios até a barra da minha calcinha, onde ficou brincando e me provocando por alguns segundos.
Mel: Tira logo, Chay. – murmurei em meio aos gemidos que já eram inevitáveis e perceptíveis para quem estivesse passando pelo corredor.
Chay: Calma, gatinha. – ele disse prontamente e levou o rosto a mesma altura do meu - Me deixa aproveitar o máximo que eu posso de você. – sussurrou me olhando penetrantemente - Estava com tanta saudade disso. – passou a mão pelas laterais do meu corpo sugestivamente – Dos seus beijos. – me deu vários selinhos – Do seu cheiro. – começou a roçar o nariz pelo meu pescoço e depois depositar beijinhos, me fazendo arrepiar ainda mais – Da sua voz sedutora falando ao pé de meu ouvido. – Murmurou com a voz abafada pela minha pele e soltou um risinho fraco. Eu senti uma leve indireta nisso.
Mel: Como? Falando assim? – perguntei, sussurrando em ouvido depois de ter mudado a nossa posição ficando agora por cima dele.
Chay: Isso, assim. – ele ronronou e eu sorri.
Mel: Gostoso! – sussurrei novamente em seu ouvido, totalmente maliciosa, enquanto passava as mãos pelo seu peitoral. – Cheiroso. – comecei a cheirar seu pescoço e a minha respiração quente o fez arrepiar. – Delicioso. – distribui beijinhos por ali e pouco tempo depois já estava dando chupões. Tadinho, iria ficar com o pescoço marcado.
Fui deslizando minhas mãos por todo o seu corpo e cheguei à barra da sua cueca, brincando um pouquinho com ele da mesma forma que havia feito comigo. Dei alguns beijinhos em seu membro escondido pelo fino tecido, já rígido e muito volumoso, vale ressaltar. Ele soltou gemidos manhosos e eu sorri. Retirei a boxer sem muita demora e a soltei no chão próximo a cama, fazendo seu amiguinho pular pra fora e se sentir um pouco mais aliviado. Fiquei alguns segundo admirando a visão do seu corpo completamente nu sobre a cama, mordendo o lábio inferior quase que involuntariamente. Se vocês tem curiosidade de saber, o Chay é muito, mas muito bem dotado e chega a humilhar alguns homens com quais eu já fiquei. Ele estava com um sorriso malicioso no rosto enquanto me olhava com aquela cara safada que só ele sabe fazer. Deslizei meus dedos por toda a extensão do seu membro e o vi cerar os olhos rapidamente desfrutando da sensação. Levei meus lábios novamente ao local agora descoberto, posicionei minhas mãos sobre seu amiguinho o segurando firmemente e distribuí beijinhos pela cabecinha do mesmo, vendo-o arfar.
Mel: Oh, duro… Grande! – disse depois de deslizar minhas mãos por ele do começo ao fim.
Chay: Não faz isso comigo, amor. – disse baixinho e suplicante.
Mel: Isso o quê? – perguntei inocentemente, ou nem tanto assim, afinal eu não possuía nada de inocente, não nesse momento. Comecei a masturba-lo rapidamente e sentia prazer ao ouvi-lo gemer alto. – Tá gostoso, amor? – meus olhos já estavam na mesma linha que o seu, mas minhas mãos continuavam a trabalhar no mesmo lugar de antes.
Chay: Mui-to! – gaguejou – Continua, Mel… continua.
Mel: Com todo, prazer. – continuei meus movimentos atendendo seu pedido e ele levou as mãos aos meus cabelos, prendendo-o entre os dedos firmemente e me incentivando. Senti seu membro pulsar em minhas mãos e me confirmar o que eu já desconfiava, ele estava prestes a gozar. Levei minha boca até lá e a troquei pelas mãos, continuando o que estava fazendo e deixando que meus dentes raspassem levemente por toda a sua extensão nos movimentos de vai e vem.
Chay: Eu. Vou. Gozar. – ele disse pausadamente com a expressão de imenso prazer, causando o mesmo em mim só de olhá-lo.
Mel: Eu sei amor, essa é a intenção. – ri do meu comentário e voltei minha boca para o seu amiguinho.
Chay: Mas eu quero você. – parei o que estava fazendo e engatinhei em cima dele até alinhar nossos olhares.
Mel: E você me tem. Eu sou toda sua, amor. – disse sorrindo maliciosamente e piscando para ele, que me rolou pela cama ficando sobre mim.
Senti seus lábios colados aos meus e suas mãos deslizando pelas minhas pernas que direcionava a peça intima que agora já não vestia mais. A parte interna das minhas coxas era acariciada e eu pensei que não poderia ficar ainda mais excitada, comprovando a negação desse pensamento quando o senti me estimulando.
Chay: Quente! – ele disse provocativo e eu me senti encharcar.
Eu ia dos gemidos manhosos aos gritos em poucos segundos, aquilo era delicioso. Sua respiração quente, suas mãos calorosas e seus lábios macios me levavam a loucura. O senti penetrar um dedo em minha intimidade vagarosamente e o repreendi quando vi que ele mantinha os movimentos lentos.
Mel: Mais rápido, Chay. – pedi com a respiração ofegante e o senti sair de dentro de mim.
Chay: Não pode. A gente não fez depois que… – ele mesmo interrompeu a continuação da frase. Eu sabia do que ele estava falando, mas evitei pensar nisso pra não acabar com todo o clima – Não quero te machucar. – continuou.
Mel: Hey, não vai me machucar. Eu estou bem, muito bem. – disse tentando convencê-lo, mas o mesmo parecia irredutível. Ameaçou levantar, mas eu não deixei segurando-o com as pernas entrelaçadas em sua cintura. – Vamos tentar, ok? – não dei tempo para que ele respondesse temendo que fosse negativamente e busquei por seus lábios, o beijando intensamente.
Trocamos mais algum tempo nas preliminares e eu estava quase explodindo de tanta excitação, assim como ele também deveria estar. Ele foi rapidamente até a sua calça que estava no chão e voltou com um preservativo nas mãos. Eu o peguei rapidamente e rasguei a embalagem com o dente. Depois de devidamente vestido ele voltou a deitar-se sobre mim e roçou seu membro pela minha intimidade.
Mel: Vai logo, Chay. – supliquei e trocamos olhares silenciosos. Senti-o penetrar-me lentamente e soltamos um gemido ao mesmo tempo mantendo sempre os olhares conectados.
Chay: Quente, apertada. – ele sussurrou enquanto me estocava, ainda lentamente.
Mel: Mais rápido, por favor, amor. – pedi na expectativa para que ele aumentasse os movimentos, mas não o fez – Que foi?
Chay: Estou com medo de te machucar. – disse sincero – Foi muito sangue, amor. – ele parecia transtornado, como se lembrasse da cena do aborto.
Mel: Me deixa tentar, então? – pedi - Eu comando hoje. – sorri marota e desconectei nossos corpos, ficando novamente por cima dele. Senti suas mãos em minha cintura e me “sentei” sobre o mesmo. Comecei com movimentos lentos, mas muito mais rápidos comparados aos que ele fazia.
Eu continuei com os movimentos sem parar um segundo sequer e aumentando-os gradativamente. Depois de alguns minutos sentia seu membro tocar meu fundo e meu corpo pingar suor. Movimentava-me freneticamente e cheguei a sentir uma dor aguda ao pé da barriga, mas o prazer era muito maior e não fiz menção de parar. Agarrava os lençóis tentando reprimir os gemidos, mas isso era impossível, tanto pra mim quanto para o Chay que a esse momento gritava de prazer.
Deitei-me ao lado vazio da cama e respirei fundo várias vezes tentando controlar a respiração. Depois de vários e vários orgasmos alcançados essa noite, meu coração batia descompassado e eu não sentia minhas pernas de tão extasiada que eu estava.
Mel: Nunca senti tanto prazer na minha vida. – murmurei e senti-o me abraçar.
Chay: Foi a melhor noite da minha vida. – ele sussurrou e eu alarguei o sorriso que já estava estampado em meu rosto. Engraçado que em momentos assim eu não fique com vergonha. Nesse quesito, confesso, sou muito cara de pau. Cerrei os olhos quando senti seus lábios selados aos meus.
Chay levantou rapidamente e eu permaneci deitada, me assustando quando o senti me pegar no colo, que nem uma noiva, e isso fez com que sentisse certo desconforto. Era algo parecido com a dor que havia sentido antes e dependia dos meus movimentos, porque não era constante. Ainda bem.
Chay: Está tudo bem? – perguntou me encarando e só então eu me dei conta de que já estávamos no banheiro e ele se preparava para abrir o chuveiro.
Mel: Tá, por quê?
Chay: Você fez uma careta estranha agora a pouco. – ele respondeu e eu sorri fraco confirmando novamente que estava tudo bem. – Você não consegue mais mentir pra mim, Mel. Me diz o que foi. Eu fiz algo de errado? – ele perguntou preocupado.
Mel: Eu estou me sentindo desconfortável. Só isso. – confessei derrotada por sua insistência - Tá doendo um pouquinho.
Chay: Ah meu amor, me desculpa. – ele suplicou desesperado – Eu juro que não queria fazer isso. Tá vendo, eu não devia…
Mel: Shhh – lhe interrompi – Fui eu que insisti e eu que, digamos, fiz tudo. – ri com o meu comentário – Valeu muito a pena. Foi perfeito! – falei sincera acariciando seu rosto.
Chay: Tudo com você vale a pena, tudo com você é perfeito. – ele sussurrou roçando nossos narizes e eu não podia ficar mais feliz. Meu lábios estampavam um sorriso imenso que chegava quase a rasgar meu rosto. Ele era lindo demais e me fazia feliz demais. Tanto, que eu chegava até a duvidar que isso fosse verdade e que nada de ruim aconteceria para nos separar.

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