terça-feira, 1 de abril de 2014

Mel Fronckowiak Em Entrevista Para Revista Glad Magazine


O Brasil tem lançado celebridades que nos causam uma imensidão de incerteza sobre o porque eles são rotulados como “famosos” e muito em contramão a isso, aparece Mel Fronckowiak, uma artista super completa e rica em talento, palavras e muita sabedoria. Creio que ela seja a dona de uma das entrevistas mais completas que já tivemos na Revista Glad. Vou compartilhar com vocês! Com vocês, a princesa Mel Fronckowiak, que dispensa rótulos e qualquer superficialidade.


01- Inclassificável é um livro profundo, intenso e muito bem escrito. Antes dele você já pensava em escrever livros? Escrever já é uma rotina antiga sua?

Sempre gostei muito de escrever, desde menina. Comecei jornalismo no Sul e escrevia para o jornal da cidade. Os livros sempre foram presentes na minha vida, nutria um desejo secreto de um dia também escrever o meu. Mas inclassificável acabou nascendo, como tudo aquilo que é genuíno. Quando eu percebi havia uma compilação de crônicas e fragmentos poéticos interligados pelo mesmo fio condutor e aí a vontade de publicar. Escrever faz parte da minha rotina e da minha vida, acho que é meu jeito de divagar em silêncio sobre as idéias que me arrebatam.


Livros sempre foram presentes na minha vida, nutria um desejo secreto de um dia também escrever o meu. Mas inclassificável acabou nascendo, como tudo aquilo que é genuíno. Quando eu percebi havia uma compilação de crônicas e fragmentos poéticos interligados pelo mesmo fio condutor e aí a vontade de publicar. Escrever faz parte da minha rotina e da minha vida, acho que é meu jeito de divagar em silêncio sobre as idéias que me arrebatam.

02- No livro, percebemos vários tipos de sentimentos e de diferentes situações. A inspiração das crônicas, poesias e pensamentos sempre foram de experiências pessoais?

Eu vejo o mundo pelo viés da poesia. Opto por perceber as miudezas através do lúdico, das rimas, das imagens sobrepostas que as palavras proporcionam. Desde muito pequena eu gostava de escrever e de brincar com a escrita, tive bons estímulos familiares para isso. As crônicas para mim nascem da necessidade de um formato literário que acompanhe o nosso ritmo, assim como os haikais cumprem bem essa função, apesar de estarem na poesia há muito tempo. Tem uma frase do Sartre que eu gosto muito, que diz “Não se é escritor por ter escolhido dizer certas coisas, mas sim pela forma como as dizemos.”

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